Não, não é a operadora de turismo que enviaria toneladas de adolescentes bêbados, lascivos e maconheiros para Porto Seguro todo ano. Anos atrás, Bernie Ecclestone ficou com os direitos comerciais da F1 e repassou a maior parte do capital da Formula One Management (FOM) para a CVC Capital Partners, uma das 5 maiores empresas de private equity no mundo. A carteira dos caras teria uns US$ 46 bilhões.
O negócio dos caras é bem simples: comprar companhias de diversos ramos, demitir gente, cortar onde der e onde não se deve e tirar lucro a rodo.
O problema é que o olho grande vem deixando muita gente insatisfeita: administradores de autódromos (Canadá, Hockenheim, SPA, Silverstone e por aí vai), patrocinadores extorquidos pelo preço do Paddock Club, torcedores, equipes, redes de TV, todo mundo: está cada vez mais caro sediar/promover/assistir/transmitir a F1.
Não é de graça que a FOTA disse em seu comunicado que quer ingressos mais baratos e uma administração mais transparente.
Óbvio que isso é só parte do problema. O sado-masô Nazy-Mosley ainda é a maior pedra na sapatilha. Mas a CVC tem culpa no cartório também.
O Tazio publicou uma retrospectiva da crise FOTA X FIA-FOM. Vale a leitura.
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